Gestão escolar

5 ocorrências de saúde que podem acontecer com qualquer criança no ambiente escolar

Apesar de não ser o foco de uma instituição de ensino, a saúde dos alunos acaba ficando sob responsabilidade da escola também, já que não existe aprendizado e desenvolvimento sem bem-estar.

A cada ano, os responsáveis têm esperado cada vez mais da escola, que deixou de ser apenas um ambiente de desenvolvimento educacional e passou a ser um local norteador sobre tudo que envolve as crianças. 

Para os pais, a escola é um local de segurança onde buscam respostas que muitas vezes eles não obtêm e, em seu entendimento, encontrarão na escola, afinal, “lá eles entendem tudo sobre criança e desenvolvimento.” 

Se a criança chega em casa com dor na barriga, a primeira coisa que vem à mente é: “Será que comeu algo diferente na escola?”. Se está com febre, logo perguntamos: “E na escola, você também se sentiu mal? Falou com alguém?”. 

Essa busca vai além. Se a criança não está conseguindo se desenvolver na fala, por exemplo, é na escola que buscam orientação: “Isso é normal?"; "Todas as crianças são assim?” Se em casa seus padrões de comportamento são diferentes, os pais vão à escola: “Como meu filho se comporta aqui? Em casa tem sido tão desafiador.”

E assim, a escola vai absorvendo as necessidades dessas famílias, e o seu trabalho, até então de ensino pedagógico, tem cada vez mais se direcionado para outras áreas de atuação.

É papel da escola cuidar da saúde dos alunos?

Apesar de não ser uma obrigação dos educadores o domínio sobre conhecimentos de saúde, é impossível nos dias de hoje a escola não se atentar à essas demandas, afinal, um indivíduo não é só sua parte cognitiva. 

O que vemos inclusive é que quanto mais a saúde de um indivíduo está equilibrada e os processos de bem-estar nutricional, emocional e psicológico estão funcionais, maiores são os êxitos educacionais.

Saúde é o completo bem estar físico, mental e social, e não apenas  a ausência de doença ou enfermidade. Já quando olhamos para o conceito de educação, encontramos que educar é uma prática social que visa o desenvolvimento do ser humano, de suas potencialidades, habilidades e competências. E como faremos isso de maneira eficaz se não olharmos para essa criança compreendendo seu bem-estar, olhando para suas emoções, medos, angústias e doenças?

Se não há obrigatoriedade de que como educadores, tenhamos o domínio sobre saúde e saibamos como intervir e até mesmo promovê-la, entendemos então que é necessário obtermos alguém que possa nos auxiliar nesse processo, a fim de que consigamos então caminhar lado a lado e juntos tornarmos o ambiente educacional ainda mais seguro e eficaz.

5 demandas de saúde comuns no ambiente escolar

É muito comum na rotina diária escolar esbarrarmos com demandas como febre, dor na barriga, quedas, entre outras que fogem ao escopo educacional e que exigem da escola maior destreza e uma ação diante desse cenário. 

Em sua maioria, as escolas tendem a acionar os pais para que possam determinar qual seria a melhor forma de conduzir, ou até mesmo para solicitar que os mesmos venham para buscá-los. 

Mas nem sempre isso é possível, afinal, os responsáveis nem sempre conseguem sair de suas atividades laborais e às vezes o tempo de deslocamento até a chegada na escola requer que a escola intervenha de maneira assertiva, resguardando a segurança e o conforto dessas crianças.

Pensando nessa dinâmica e nos desafios que a escola e os responsáveis enfrentam frente a essas demandas, traremos aqui cinco situações comuns à rotina e como podem ser conduzidas de maneira mais segura por um profissional de saúde. Vamos lá?

1. Demandas clínicas de saúde

Que criança nunca apresentou um quadro de febre? Ou estava super bem e depois do lanche apresentou um vômito? Ou começou de repente a reclamar de dor de cabeça e dor na barriga? Ou até mesmo começou a apresentar manchinhas na pele? Um quadro alérgico?

Quando situações como essa acontecem no ambiente escolar, normalmente a escola chama os responsáveis pois não sabe muito bem como conduzir.

Para muitas escolas, a família é quem deve decidir qual o caminho a ser seguido. Será que é melhor ir pra casa? Será que deixamos ela na sala e observamos? Será que fazemos algum medicamento? Inúmeras perguntas surgem e todas essas baseadas em um único objetivo, o bem-estar da criança. Mas agora, o que fazer?

Nesses casos, o primeiro passo é entender como isso começou, se há outras queixas, se antes já havia apresentado algo ou se teve início súbito e a partir daí traçar a maneira adequada de ação baseado no que foi apresentado. 

Toda vez que uma criança apresenta uma demanda de saúde clínica seria ótimo poder contar com alguém que entendesse do assunto, não é mesmo? Ter a segurança de que algum especialista em saúde está conduzindo e solucionando a demanda do aluno, especialmente quando os responsáveis não estão por perto e a criança está sob guarda da escola, seria algo extraordinário, não? E não só isso, mas garantir que ela permanecerá segura dentro do ambiente escolar ou será liberada nos casos onde sua saúde esteja exposta ou exponha outros alunos.  

2. Doenças infectocontagiosas

Febre, bolinhas pelo corpo, tosse, espirros, secreção nasal… Quem nunca esbarrou com esses sintomas, não é mesmo? Seja a escola atendendo ao aluno que apresenta algum desses sintomas ou o responsável que de repente se vê com o filho com esse quadro de saúde.

E agora? A criança pode ou não pode ir para a escola? Os responsáveis devem ser acionados? Os brinquedos devem ser higienizados? Mantém a criança isolada? Usa ou não usa máscara? Será que mais alguém se contaminou? Essas e outras perguntas vêm à nossa cabeça quando estamos diante de um diagnóstico de doenças contagiosas. 

Como conduzir de maneira segura essa demanda? Como eu sei quando essa situação já pode ser considerada um surto? E se é surto, como devo conduzir? 

Em casos assim, a escola pode optar por acionar o responsável, afinal ela não consegue diferenciar o que é contagioso do que não é. Por isso, junto à família, buscam encontrar a melhor maneira de garantir a segurança da criança e também da coletividade. 

Mas será que apenas enviar essa criança para casa é suficiente? O que fazer com as que ficaram e tiveram contato?

Para cada doença há uma manejo específico, afinal, apesar de todas serem contagiosas, o mecanismo de transmissão e até mesmo o agente causador não são os mesmos. Por isso, conhecer apenas os sintomas não é suficiente. É importante entender os sintomas, diagnosticar a doença, conhecer seu mecanismo de transmissão, seu tratamento e também resguardar os contactantes  que inicialmente não manifestaram sintomas. 

Como vimos, não é tão simples esse processo e colocar sobre a escola a responsabilidade de administrar tudo isso é algo muito complexo, afinal sua área de atuação não é essa. 

Apesar disso, é impossível não acontecerem demandas como essas ao longo dos dias letivos e nesse momento nada como poder contar com quem realmente entende do assunto, um suporte, um auxílio de alguém que estudou e pode com propriedade assegurar esse processo, não só cuidando dos que já estão doentes, mas agindo também com ações de educação em saúde, preventivamente, minimizando o impacto e a transmissão de doenças dentro do ambiente escolar.

3. Traumas e acidentes

É quase impossível na dinâmica escolar e no desenvolvimento de habilidades e motricidade não acontecerem os traumas. Batidas de cabeça enquanto corriam no intervalo, queda durante a atividade física que resulta em cortes ou até mesmo em torções, quedas de brinquedos e colisão contra a parede… Há uma infinidade de situações que acontecem e nos deixam preocupados e saber como conduzir esses momentos influencia diretamente no desfecho que esses eventos terão.

Em situações como essas, o primeiro passo é avaliar a gravidade. Se a criança estiver inconsciente, o SAMU deverá ser acionado imediatamente. Se seu dano foi uma fratura ou torção o ideal é levá-la a uma unidade de saúde para suporte especializado. 

Mas e as tão preocupantes batidas de cabeça? Todas precisam de atendimento presencial? Na verdade não! Mas para isso é necessário conhecer sobre o que se chama de Sinais de alarme, fazendo uma avaliação da alteração do nível de consciência, acuidade visual, entre outras questões. Muitos detalhes não é mesmo?

Por isso, poder contar com uma equipe de saúde especializada traz para as crianças e família maior segurança. Uma equipe de saúde utiliza métodos de avaliação e baseado em seus resultados consegue identificar quando se trata de uma emergência ou até mesmo uma urgência e então direcionar para o atendimento especializado de acordo com o quadro clínico e as alterações apresentadas.

Mas não só isso, dispor de um serviço de saúde na unidade escolar, assegura a cobertura dessas despesas médicas, garantindo atendimento seguro e especializado nos centros de referência para tal, trazendo segurança à escola, mas também ao responsável a certeza de que sua criança tem todo o suporte que precisa.

4. Primeiro socorros

Situações de urgência tais como hemorragias, afogamentos, picadura de insetos venenosos e reações alérgicas à picada, sangramento intenso, engasgo, entre outras, são temidas por todos. 

Apesar de serem indesejadas e a escola buscar tornar o ambiente escolar um lugar seguro, essas são situações que fogem ao nosso controle. Por maiores que sejam os cuidados, pode sim acontecer de um aluno engasgar na hora da refeição, mas o que vai ser determinante no desfecho do caso é se os colaboradores da escola souberem agir e socorrer a criança. 

Além de ser determinante para o desfecho, a capacitação em primeiros socorros para os colaboradores das instituições de ensino é lei federal (Lei Lucas). A lei foi criada após um episódio como esse, onde a falta de preparo dos colaboradores de uma escola ao intervir diante de uma situação de engasgo levou ao óbito do menino Lucas.

Para garantir que todos os colaboradores da sua instituição estão preparados para lidar com esse tipo de situação, é necessário contar com uma equipe de saúde especializada em saúde infantil, que possa treinar os colaboradores da unidade escolar de maneira efetiva tornando-os habilitados para intervir em quaisquer situações de urgência e emergência.

Isso trará a você responsável e/ou a você gestor a tranquilidade de saber que as crianças estão seguras dentro do ambiente escolar, e de que diante de uma demanda como essa a equipe de sua escola, ou da escola em que seu filho está estudando saberá como conduzir e garantir então que todo o suporte será dado até a chegada do socorro especializado, quando necessário. 

5. Demandas de saúde mental e psicologia

Dificuldade de interação, dificuldade em lidar ou expressar com suas emoções, lidar com pressão, cobrança, avaliação, alterações comportamentais, alterações no desenvolvimento,  crises de ansiedade, depressão… são situações cada vez mais frequentes em nossa sociedade e isso não é diferente no ambiente escolar. Conseguir intervir de maneira assertiva e ainda driblar essas situações garantindo que o desenvolvimento educacional será satisfatório é um grande desafio. 

Não é de responsabilidade do educador diagnosticar transtornos, mas entende-se que o contato diário com esses alunos propicia a observação de mudanças comportamentais e a identificação de possíveis alterações. Enquanto escola, é impossível não trabalhar o socioemocional dos alunos, uma vez que está diretamente ligado ao desenvolvimento educacional.

O trabalho dessas questões envolve escola, família e aluno. Apesar do desenvolvimento de políticas educacionais, dispor de um profissional especializado dentro do ambiente escolar, disponível para ouvir, acolher e direcionar essas demandas de maneira individualizada torna esse processo ainda mais eficaz. 

Profissionais de psicologia escolar não apenas atuam acompanhando o desenvolvimento e o bem-estar dos alunos no processo de aprendizagem, como auxiliam no direcionamento e na identificação das alterações de desenvolvimento, encaminhando-os para atendimento especializado e construindo a partir daí medidas de auxílio para que esses indivíduos possam alcançar êxito em seu desenvolvimento educacional.

Conclusão

Diante de tudo que falamos, você como responsável, acha a escola onde sua criança estuda um ambiente seguro? Ela pensa em saúde e possui recursos para intervir em casos de urgência e emergência, que podem acontecer?

E você gestor(a), sua escola está preparada para essas situações? Avaliando esses cenários, você considera sua escola apta para intervir e garantir que esses processos obterão êxito?

Se a sua resposta foi não para as perguntas acima, provavelmente você se perguntou como então tornar isso possível. Como dispor de tudo isso e passar então a desfrutar dessa possibilidade e segurança seja para seu aluno ou sua criança? 

E a resposta é simples! Com a Coala Saúde, você receberá todo esse suporte palma da sua mão, durante todo o horário escolar. Com apenas um clique, você responsável ou você gestor poderão contar com toda a segurança que somente uma equipe altamente especializada em saúde infanto juvenil pode trazer para suas crianças.

A Coala é a primeira solução de saúde escolar da América Latina e já atende mais de 20 mil crianças e adolescentes por todo o Brasil. 

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Escrito por
Patrícia Esteves

Enfermeira cursando MBA em cuidados ao paciente grave, Patrícia possui seis anos de experiência em atendimento hospitalar e atenção básica, com iniciativas de orientação em saúde nas escolas através de ministração de palestras e oficinas.

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